O que é: KPI de Custo de Armazenagem

9 meses ago · Updated 9 meses ago

Um dos principais indicadores de desempenho (KPI) utilizados pelas empresas para avaliar a eficiência de suas operações é o custo de armazenagem. Esse indicador é fundamental para o controle e gestão dos recursos financeiros envolvidos na estocagem de produtos, sejam eles matérias-primas, produtos em processo ou produtos acabados. Neste glossário, iremos explorar o conceito de KPI de Custo de Armazenagem, suas principais métricas e como otimizá-las para obter melhores resultados.

O que é KPI de Custo de Armazenagem?

O KPI de Custo de Armazenagem é um indicador utilizado para mensurar os gastos relacionados à estocagem de produtos em uma empresa. Ele engloba todos os custos envolvidos na operação de armazenagem, desde a aquisição ou aluguel do espaço físico até os custos com mão de obra, equipamentos, segurança, manutenção, entre outros. Esse indicador permite que as empresas tenham uma visão clara dos recursos financeiros destinados à armazenagem e possam identificar oportunidades de redução de custos e aumento da eficiência operacional.

Principais métricas do KPI de Custo de Armazenagem

Existem diversas métricas que podem ser utilizadas para mensurar o KPI de Custo de Armazenagem. A escolha das métricas mais adequadas depende das características e necessidades de cada empresa. No entanto, algumas métricas são amplamente utilizadas e podem fornecer uma visão geral do desempenho da operação de armazenagem. Entre as principais métricas estão:

1. Custo de Aluguel ou Aquisição do Espaço Físico: essa métrica engloba os gastos com o aluguel ou aquisição do espaço físico destinado à armazenagem dos produtos. É importante considerar não apenas o valor mensal do aluguel, mas também os custos relacionados à manutenção do espaço, como limpeza, segurança e infraestrutura.

2. Custo com Mão de Obra: essa métrica engloba os gastos com os funcionários responsáveis pela operação de armazenagem. Inclui salários, encargos sociais, benefícios e treinamentos. É importante considerar não apenas o número de funcionários, mas também a produtividade e eficiência da equipe.

3. Custo com Equipamentos: essa métrica engloba os gastos com os equipamentos utilizados na operação de armazenagem, como empilhadeiras, paleteiras, esteiras, entre outros. Inclui não apenas o investimento inicial na aquisição dos equipamentos, mas também os custos de manutenção e reposição.

4. Custo com Segurança: essa métrica engloba os gastos com a segurança do armazém, como sistemas de monitoramento, alarmes, cercas, portões, entre outros. Inclui também os custos com seguros contra roubos, incêndios e outros eventos que possam causar danos aos produtos armazenados.

5. Custo com Manutenção: essa métrica engloba os gastos com a manutenção do espaço físico e dos equipamentos utilizados na operação de armazenagem. Inclui reparos, substituição de peças, lubrificação, entre outros. É importante considerar não apenas os custos corretivos, mas também os custos preventivos, que visam evitar falhas e paradas na operação.

6. Custo com Energia Elétrica: essa métrica engloba os gastos com energia elétrica utilizada na operação de armazenagem. Inclui não apenas o consumo de energia pelos equipamentos, mas também a iluminação do espaço físico. É importante considerar a eficiência energética dos equipamentos e buscar formas de reduzir o consumo.

7. Custo com Movimentação de Produtos: essa métrica engloba os gastos com a movimentação dos produtos dentro do armazém, como transporte interno, embalagens, paletização, entre outros. Inclui também os custos com perdas e danos durante a movimentação.

8. Custo com Tecnologia: essa métrica engloba os gastos com a utilização de tecnologias na operação de armazenagem, como sistemas de gestão de estoque, leitores de código de barras, RFID, entre outros. Inclui não apenas o investimento inicial na aquisição das tecnologias, mas também os custos de manutenção e atualização.

9. Custo com Inventário: essa métrica engloba os gastos com a realização de inventários periódicos para controle do estoque. Inclui não apenas os custos com a contagem física dos produtos, mas também os custos com a análise e correção de eventuais divergências.

10. Custo com Perdas e Obsolescência: essa métrica engloba os gastos com perdas de produtos por vencimento, quebra, deterioração, entre outros. Inclui também os custos com a obsolescência de produtos, ou seja, produtos que se tornam obsoletos antes de serem vendidos.

11. Custo com Transporte: essa métrica engloba os gastos com o transporte de produtos entre o armazém e os clientes ou fornecedores. Inclui não apenas os custos com o frete, mas também os custos com embalagens, seguro de carga, entre outros.

12. Custo com Impostos e Taxas: essa métrica engloba os gastos com impostos e taxas relacionados à operação de armazenagem, como ICMS, IPI, ISS, entre outros. É importante considerar não apenas o valor dos impostos, mas também os custos com a gestão e pagamento dos mesmos.

13. Custo com Serviços Terceirizados: essa métrica engloba os gastos com a contratação de serviços terceirizados para a operação de armazenagem, como transporte, segurança, limpeza, entre outros. É importante considerar não apenas o valor dos serviços, mas também a qualidade e confiabilidade dos mesmos.

Como otimizar o KPI de Custo de Armazenagem?

Para otimizar o KPI de Custo de Armazenagem e obter melhores resultados, é necessário adotar algumas práticas e estratégias. A seguir, apresentamos algumas dicas para otimizar esse indicador:

1. Avalie a localização do armazém: escolha uma localização estratégica, que minimize os custos de transporte e facilite o acesso aos clientes e fornecedores.

2. Utilize sistemas de gestão de estoque: adote um sistema de gestão de estoque eficiente, que permita o controle preciso dos produtos, evitando perdas, obsolescência e falta de produtos.

3. Invista em tecnologia: utilize tecnologias que possam automatizar e agilizar os processos de armazenagem, reduzindo custos com mão de obra e aumentando a eficiência operacional.

4. Negocie com fornecedores: busque negociar melhores condições com os fornecedores, como prazos de pagamento, descontos e condições de entrega, visando reduzir os custos de aquisição de produtos.

5. Treine e capacite a equipe: invista na capacitação dos funcionários responsáveis pela operação de armazenagem, visando aumentar a produtividade e reduzir erros e retrabalhos.

6. Monitore e analise os indicadores: acompanhe de perto os indicadores de desempenho relacionados ao custo de armazenagem, identificando oportunidades de melhoria e tomando ações corretivas quando necessário.

7. Busque parcerias estratégicas: avalie a possibilidade de estabelecer parcerias com outras empresas, compartilhando espaços físicos e recursos, visando reduzir os custos de armazenagem.

8. Faça uma gestão eficiente do estoque: evite estoques excessivos ou insuficientes, buscando equilibrar a demanda dos clientes com a capacidade de armazenagem e os prazos de entrega.

9. Utilize embalagens adequadas: escolha embalagens que protejam os produtos de forma eficiente, evitando perdas e danos durante o transporte e armazenagem.

10. Realize análises de custo-benefício: avalie constantemente os custos envolvidos na operação de armazenagem e os benefícios gerados, buscando identificar oportunidades de redução de custos e aumento da eficiência.

Em resumo, o KPI de Custo de Armazenagem é um indicador fundamental para a gestão financeira e operacional das empresas. Ao mensurar e analisar as métricas relacionadas a esse indicador, é possível identificar oportunidades de redução de custos, aumento da eficiência e melhoria dos processos de armazenagem. Adotando práticas e estratégias de otimização, as empresas podem obter resultados significativos e se destacar no mercado.

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FERNANDO VALE

Fernando Borges Vale é o autor por trás do blog Logística Total. Com uma sólida formação em Administração e um MBA em Logística Empresarial, Fernando possui um profundo conhecimento e experiência de 42 anos na área. Sua paixão pela logística e sua busca incessante por aprimoramento levaram-no a se tornar um especialista em otimização de processos e gerenciamento da cadeia de suprimentos.

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